Fazer qualquer dos itinerários dos Caminhos de Santiago é uma experiência avassaladora e que nos marca para sempre.
Ao pegar na mochila e pormos pés a caminho estamos a iniciar um processo de auto-conhecimento que nos põe à prova a cada passo dado, a cada obstáculo ultrapassado... A par deste processo, ao longo dos km's percorridos seremos brindados com paisagens extraordinárias, pedaços de história em cada monumento visitado, lições de humildade e solidariedade a cada pessoa, peregrino ou não, com quem nos cruzamos...
Se se sofre? Se custa? Sim, o esforço que fazemos, não só fisico como mental, passa factura... Mas é um sofrimento passageiro, que depois de uma boa noite de sono, estamos novos e cheios de energia!
Se merece a pena? Absolutamente, SIM! Tudo o que trazemos para casa do Caminho é unico e impagável!
Já fez a mochila?
Faça o seu Caminho, nós preparamos tudo para que desfrute de tudo o que de bom têm os Caminhos de Santiago.
Reza a história que tudo começou em finais do século VIII, altura em que se difunde no noroeste da península ibérica a lenda de que Santiago Maior tinha sido enterrado nessas terras. Em 812 ou 813, um eremita chamado Pelágio avistou uma estrela pousada no bosque Libredón (local onde se situa atualmente a Igreja de São Félix de Solovio (San Fiz), sobre uma urna de mármore. Isso mesmo comunicou ao bispo Teodomiro de Iria Flávia, que se deslocou ao local e ali identificou o achado como sendo o o sepulcro de Santiago com o corpo decapitado do apóstolo, nos restos de uma antiga capela e de um antigo cemitério romano. Esta suposta descoberta coincide com a chegada ao reino asturiano de moçárabes fugidos das zonas dominadas pelos muçulmanos, que procuravam um local onde pudessem praticar as suas crenças religiosas cristãs.
A figura de Santiago está intimamente ligada à Reconquista, da qual foi de certa forma padroeiro, como ainda é de Espanha. Uma das representações mais comuns em Espanha do apóstolo é a de Santiago Mata-mouros (Matamoros), que representa a sua aparição milagrosa como combatente montado num corcel branco na batalha de Clavijo, supostamente travada em 844, na qual Ramiro I das Astúrias, que tinha sido cercado por um grande exército muçulmano na sequência de se ter recusado a pagar tributo, conseguiu vencer os infiéis com a ajuda milagrosa de Santiago. A batalha de Clavijo, por muitos considerada uma lenda, é frequentemente apontada como uma das batalhas decisivas do início da reconquista cristã da península Ibérica.
O rei Afonso II das Astúrias ( 791–842) teria também sido o primeiro peregrino de Santiago da história quando se deslocou ao local com a sua corte. Afonso II, o Casto mandou também construir uma igreja no local onde, segundo a lenda, repousam os restos do apóstolo Santiago, onde estabeleceu uma comunidade religiosa permanente. Com o passar dos anos, essa igreja converteu-se num dos principais centros de peregrinação da cristandade e deu origem ao Caminho de Santiago.
Com 3 rotas que partem de diferentes pontos de Portugal em direcção ao Santuário de Fátima na Cova da Iria, são um itinerário cultural e espiritual onde viverá e partilhará experiências, conhecimento e vivências únicas.
Liébana, localidade Cantabra, com os seus sete vales está localizada aos pés do Maciço Central de los Picos de Europa. Celebra o período jubilar desde 1512, por conservar a maior peça da Cruz de Cristo, no belissímo Mosteiro de Santo Toribio, privilégio partilhado desde a Idade Média com Roma, Jerusalém e Santiago de Compostela.
Caravaca de la Cruz é a 5ª cidade sagrada do mundo.
O Caminho da Cruz ou de Levante vai de Oriolana a Caravaca de la Cruz, que desde o séc. XIII alberga uma das lascas do Lignum Crucis em que Jesus Cristo foi crucificado. Este facto faz com seja um lugar especial para peregrinos de todo o mundo, especialmente desde que o Papa João Paulo II concedeu a Caravaca de la Cruz o Jubileu In Perpetuum.
Este será provavelmente o seu melhor amigo durante o Caminho e a melhor recordação para guardar e partilhar.
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